quarta-feira, 24 de novembro de 2010

fênix

censurei os meus poemas
que falta há de fazer
por aí sempre se acha
alguma coisa pra ler
quero um pouco de sossego
guria! mais sossego que tu tens?
tu cansa só de pensar!
preciso ter livres meus pensamentos
pra tentar continuar
me pego pensando na vida
e na vida eu não quero pensar
eu canso, peço, rezo
rio pra não chorar
mares pra não sofrer
oceanos pra navegar
e quando me vejo lá no chão
me seguro em algum lugar
renasço, faço e escrevo
se eu não puder escrever
pra me livrar dos meus medos
não preciso mais viver
posso até perder os dedos.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

pS:

Não sei porque me sinto tão mal quando não sai nada dos meus dedos. No momento não sei explicar o por que disso tudo... só sei que não acho dentro de mim nada de bom por enquanto.... logo estarei de volta... logo logo, levanto, sacudo a poeira e dou a volta por cima.....
Beijos a quem é de beijos, e abraços a quem é de abraços.....

terça-feira, 9 de novembro de 2010

passa ligeiro

gira mundo
roda a roda
rodou
passa vida
passa a bola
passa a grana
a carteira e o relógio
vaga mente
vagalume
vagabundos
NÃO HÁ VAGAS
sem caráter
sem dinheiro
sem comida
segue o mundo
segue a vida.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

mais do que qualquer coisa...

Mais do que escrever
eu quero amar
amar o que eu escrevo
o que eu sinto
com amor é mais fácil viver
mais do que amar é dar amor
e as vezes é tão difícil não odiar
ter tanto sentimento junto
saber separar, saber transformar
sentir dor e não matar
sentir alegria e não doar
tudo isso passa, tudo nessa vida passa
triste mesmo é tudo sentir
e não saber amar.