E ao olhar pra nós
vejo almas fundidas
em uma só.
Levando nos ombros
sobriedade,
tonéis de tinta,
traços,
tipologias.
Nós somos a arte
de ser nós mesmos.
[Tendo um ao outro]
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Diante do cenário
Se há voz, elogie
braços? Abrace.
olhos... acolha
ombros, ofereça,
Espalhe o bem
com as suas mãos,
Dê seu sorriso
gratuitamente.
Seja diferente.
braços? Abrace.
olhos... acolha
ombros, ofereça,
Espalhe o bem
com as suas mãos,
Dê seu sorriso
gratuitamente.
Seja diferente.
domingo, 15 de novembro de 2015
Efígie
Escrito para Revista Paralela (Araguari/MG)
Tema: Fotografia - novembro 2015
Entre olhares paralelos
sucumbo dias
imito a felicidade,
omito.
Entretanto,
e entre tantos
busco o que posso
coloco nas mangas
e as arregaço.
Num exato momento
cores e almas
se mesclam,
eternamente registradas
por um mover de dedos.
Entre olhares paralelos
sucumbo dias
imito a felicidade,
omito.
Entretanto,
e entre tantos
busco o que posso
coloco nas mangas
e as arregaço.
Num exato momento
cores e almas
se mesclam,
eternamente registradas
por um mover de dedos.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Amor, de mesmo sexo
Divulgado em: Revista Di Rolê (Brasília/DF) e Revista Paralela (Araguari-Uberlândia/MG)
Tema: Homossexualidade
Tema: Homossexualidade
Liberdade!
_ dita a hipocrisia.
Agonia
e mãos atadas.
[Ser normal?]
Tal normalidade,
sem pé nem cabeça
não tem coração.
Nem parâmetro.
Estapeia o cara
por ser o que é,
Apedreja a moça [por não ser]
como querem.
Realidade
cheia de cores,
Regada a flores
e espinhos.
Histórias,
melodramas
arritmados,
como muitos.
Rejeições
- Tantas na vida -
Interjeições:
Ai de mim!
Diante de um Apartheid
Implorar:
Perdoe-me,
por nascer.
[assim?!?]
terça-feira, 7 de abril de 2015
Solitude
comigo mesmo
Está Tratado [Versalhes]
Dormirei sozinho por opção
levantarei sem razão
e tomarei um café [a dois].
A dois quilômetros
da próxima acusação.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
NB. Sobre elas
Vaidosa
Alma sempre cheirosa
Se veste com a melhor marca
[de luta].
Sustentável
Do luto tira amor
E do amor, esperança
Recria o sorriso. E sai.
Dança.
Alma sempre cheirosa
Se veste com a melhor marca
[de luta].
Sustentável
Do luto tira amor
E do amor, esperança
Recria o sorriso. E sai.
Dança.
quarta-feira, 18 de março de 2015
Eu, Livro.
Livro-me a cada dia.
Romanceando prosas
Proseando rosas.
[Tédio].
Conforme o vento
me levo
viro, desviro
folhe[ando].
O que sou?
Entre páginas
amarelas
e vistas cansadas
Fujo, perto do fim.
Me livro de mim.
Livre.
[Foda-se a métrica].
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Do que é puro
O amor fala,
Com olhos de mãe
Suspiros frouxos
O amor cala,
Escuta, faz silêncio.
Ele transforma,
E sim, o amor sofre
É forte
se ergue, reergue
E se preenche
de energias novas.
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