terça-feira, 28 de setembro de 2010

da solidão

deparei-me com ela
dama do medo, da angústia
emudeceram as paredes
e o risos entalaram na garganta
emudeceram as fotos
pregadas com o carinho
perdido em outro país
ficaram caladas as lembranças
presas no nó
da lágrima que escorre
com o silêncio mudo
escutei a tal dama
quieta no canto da alma
ela que nunca morre,
que surge em noites frias
e se torna latente
até que eu adormeça.

Um comentário:

Tiago Brunêto disse...

Coisa que eu amo!!!! Lindo demais... Quem chora agora sou eu. Te ano!